sábado, 12 de setembro de 2009

Metal contra as nuvens




Alguém já ouviu a música Metal contra as nuvens do Legião Urbana?
bem a música é muito grande por isso vou usar apenas trechos.
Essa música além de grande, é de difícil interpretação, pra quem só ouve por ouvir. E claro, por ser difícil de interpretar, cada um interpreta da maneira como quer.
E como não poderia ser diferente... eu tenho a minha interpretação, ao qual se encaixa perfeitamente em situações da minha vida.



"Não sou escravo de ninguém
Ninguém, senhor do meu domínio
Sei o que devo defender
E, por valor eu tenho
E temo o que agora se desfaz."
(...)
Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão
Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão.
(...)
Não me entrego sem lutar
Tenho, ainda, coração
Não aprendi a me render
Que caia o inimigo então.

- Tudo passa, tudo passará...

E nossa história não estará pelo avesso
Assim, sem final feliz.
Teremos coisas bonitas pra contar.



Li várias interpretações por este mundo sem lei, chamado: internet. Desde a promessa ser de Collor e a rebelião contra ele, a que Metal contra as nuvens são Cavaleiros Templários lutando contra a Igreja.



Então por que não ter a minha própria interpretação?



Pra mim, a música fala de alguém doce, mas ao mesmo tempo forte (metal contra as nuvens) que acreditou em alguém, que o apunhalou pelas costas. E é difícil acreditar, e a verdade assombra de saber que a pessoa em que confiou, não é bem quem pensava ser.



Mas Metal continuará a viver a sua vida, empunhará a sua espada, e continuará lutando...



E assim é a nossa vida. Pelo menos a minha.



Às vezes levo golpes de onde menos esperava... que doem, ferem, como o sopro do dragão.



Mas caindo aprendemos a levantar, e aprendemos como a vida e as pessoas podem ser duras...



Mas,... "Tudo passa, tudo passará..."



"E até lá, vamos viver
Temos muito ainda por fazer
Não olhe pra trás
Apenas começamos.
O mundo começa agora
Apenas começamos..."



´



Obrigada aos que lêem...




terça-feira, 11 de agosto de 2009

Quem realmente somos...


Hoje conversei com um velho amigo, sobre inúmeras coisas, situações, sofrimentos, atitudes, peripécias, que passamos na vida. Claro, todos somos assim. Quem nunca parou com um amigo, em sessões de nostalgia, sobre como era a vida, como a adolescência foi aterrorizante, ou muito bem vivida, das ações infantis que teve em determinadas situações, que hoje se envergonha, das loucuras que fez, e pôr a culpa na bebida, nos hormônios, ou pela idade. Dos animais de estimação... eu tive muitos animais de estimação...

Enfim, jogar conversa fora com velhos amigos, é sempre bom.

Entre um assunto e outro, a gente acaba percebendo que não somos mais os mesmos... Que coisas que fizemos no passado, não faríamos mais, que palavras proferidas no passado, se quer saem das nossas bocas, que nem todas as músicas que ouvíamos, ouvimos mais... eu ouvia Slipknot, hoje, nem sei se a banda existe... Mas ainda ouço Legião!

E em toda essa sessão nostálgica, chegamos a conclusão de que não somos mais quem éramos...

Qual a razão disso? Por que isso aconteceu....

Chegamos a conclusão de que todo ser humano se adapta ao meio em que vive... certas atitudes que tomamos, se devem ao grupo de amigos e pessoas alheias que frequentamos...

Como que, de rockeira descolada passei a nerd sem graça?

As leis de convivência nos transformam... Claro que agora, na faculdade resolvi tomar jeito e ser alguém na vida, pra isso, não dava pra colar nas provas, matar aulas de Geografia (mesmo por que, nem tenho Geografia na faculdade), como fazia antes. Quero ser alguém!

Biologicamente falando, nos adaptamos ao meio. Aprendemos a viver como os descendentes de macacos à nossa volta...

Mas, apesar de tudo, apesar das mudanças, das adaptações, das leis de convivência e conveniência, uma coisa não vai mudar, nunca vai mudar: A ESSÊNCIA!

Mudei de opiniões, de comportamento, de gosto,... mas a parte principal, a base da personalidade, da pessoa que sou, nunca vai mudar, pois a minha essência será sempre a mesma...


Um beijo, pra quem lê

;*

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Quando um mundo acaba...


Hoje de manhã, que não tive aula, acordei as 6:40h como se gostasse de acordar cedo. E com mais uma crise de insônia, vaguei em meus pensamentos sobre diversos assuntos, onde um vai ligando a outro, e no fim, você começa pensando em goiabada, e termina em meia com chulé.

Enfim, não vem ao caso. Dentre os meus pensamentos, comecei a lembrar de um amigo, do Ensino Médio, alto, magro, de voz doce, porém engraçado. Sempre disposto a ajudar. E por mais que fizesse bagunça com a gente, e não era pouca, era relativamente estudioso.

Assim como todos nós, tinha planos, sonhos, vitórias a conquistar...

O ano acabou, o ensino médio também. Nos separamos, pelo menos a maioria.

5 anos depois resolvemos nos encontrar. Um encontro marcado por mim, mas que no fim acabei não indo. Mas fiquei sabendo que ele ainda trabalhava em uma farmácia, desde a época do Ensino Médio, tinha uma bela namorada, 7º período de Enfermagem. Deus, ele ia ser enfermeiro! E sempre achamos que ele fosse fazer Farmácia (e não eu). Mas ia ser enfermeiro. Cuidar de pessoas, ajudar a salvar vidas.

Fiquei super feliz por ter se encaminhado na vida. Mas eu não tive tempo de ir um dia me encontrar com meus velhos amigos. Um dia talvez desse.

A maioria dos meus velhos amigos, estavam encaminhados na vida. Assim como o Alexandre.

Jovens realizando sonhos.

5 segundos. Acabou!

Um dia nebuloso, 2 indivíduos saem de uma metrópole e vão até a pacata cidade que Alexandre vive, e assaltam a farmácia. Apontam uma arma para a farmacêutica. Alexandre sai de uma sala e diz: " Não faz isso, não."

...

é o fim.

Um tiro. E tudo acaba.

Um tiro. Amigos, ensino médio, voz doce, brincadeira, prova de Matemática, farmácia, linda namorada, família, Enfermagem, cuidar de pessoas, se formar, viver! Tudo acabou...

Todos os seus sonhos foram tirados naquele momento. Uma família dilacerada pelo resto da vida, uma namorada que perdeu o rumo, amigos que perderam a magia do seu sorriso...

Hoje senti muito a falta dele... Mesmo que não nos falássemos a mais de 5 anos, que eu não tenha tido tempo de ir vê-lo. Mas que droga! Às vezes me culpo por não ter ido, por não ter encontrado um tempo na minha agenda apertada, pra ir rever meus amigos. Amigos que vivi, e aprendi a amar, como irmãos.

O mais triste é pensar que ele será só mais um número nas estatísticas. Só mais uma vítima do sistema...


Mas disso tudo que tiro de lição são duas coisas:

1) Amigos, amo vocês! Vocês são parte fundamental em minha vida. Estou tentando fazer o possível pra não "abandonar" novamente meus amigos, por que perdê-los dói demais.


2) Viver como se cada dia fosse o último. Por mais bela, e correta que seja a nossa vida, a morte não diferencia uma coisa da outra.


Então, amem seus amigos, e vivam da melhor forma que puderem!

quinta-feira, 16 de julho de 2009